terça-feira, 18 de março de 2008

Mapeando!

"Mapas conceituais são diagramas que indicam relações de significados entre conceitos, não havendo necessariamente uma relação de hierarquia ou temporal entre os mesmos - o que os diferencia dos organogramas. As relações entre os conceitos são indicadas por linhas ou setas que ligam uns aos outros. Sobre essas linhas ou setas, palavras chaves (proposições) devem ser escritas a fim de que essas relações sejam compreensíveis. A teoria base dessa técnica, é a teoria cognitiva de aprendizagem, de David Ausubel, cujo conceito chave é o de aprendizagem significativa (estrutura cognitiva como ancoragem para uma nova informação, ou seja, o novo conhecimento interage com o já existente, emergindo um novo significado para a nova informação). O mapa conceitual reflete um processo dinâmico, de aprendizagem pessoal (não há certo e errado), com o objetivo de compartilhar "significados pessoais". O recurso de mapeamento conceitual pode ser usado em diversas situações e finalidades. Enquanto material didático, deve ser explicado pelo professor, complementando, assim, o que está sendo estudado, e tornando-se um bom instrumento para se compartilhar e "negociar" significados."
Seminário Integrador: atividade a partir da formação do dia 10/01 - manhã
Resumo referente ao texto "Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa"
Texto adaptado e atualizado em 1997 por Marco Antônio Moreira - Instituto de Física/ UFRGS

Lendo sobre os mapas conceituais, percebi algo, digamos, familiar: ao estudarmos, ou de alguma forma nos concentramos em alguma forma de troca/compartilhamento de informações, fazemos constantemente "mapas conceituais mentais" (esquemas mentais), pois esta é uma forma de processamento e organização que encontramos para as informações observadas, a fim de que possamos construir nosso conhecimento, nossa rede de informações. E esse processo, claro, está atravessado por nossas vivências, experiências prévias, conhecimentos adquiridos e "digeridos", reflexões anteriores que, em associação, geram uma nova percepção/idéia - creio que podemos entender assim. É realmente um processo dinâmico que faz parte de nossas vidas - dar um significado "pessoal" ao observado, ao estudado, ao experenciado, propiciando o crescimento e demonstrando um processo de aprendizagem. E nesse processo, realmente, não há certo e errado, pois é um processo especialmente subjetivo.
"A aprendizagem sem atribuição de significados pessoais, sem relação com o conhecimento preexistente, é mecânica, não significativa."

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