domingo, 23 de março de 2008

Mapa Conceitual

Eis aqui meu primeiro mapa conceitual, atividade solicitada pela Espead sobre Projetos de Aprendizagem!



















terça-feira, 18 de março de 2008

Mapeando!

"Mapas conceituais são diagramas que indicam relações de significados entre conceitos, não havendo necessariamente uma relação de hierarquia ou temporal entre os mesmos - o que os diferencia dos organogramas. As relações entre os conceitos são indicadas por linhas ou setas que ligam uns aos outros. Sobre essas linhas ou setas, palavras chaves (proposições) devem ser escritas a fim de que essas relações sejam compreensíveis. A teoria base dessa técnica, é a teoria cognitiva de aprendizagem, de David Ausubel, cujo conceito chave é o de aprendizagem significativa (estrutura cognitiva como ancoragem para uma nova informação, ou seja, o novo conhecimento interage com o já existente, emergindo um novo significado para a nova informação). O mapa conceitual reflete um processo dinâmico, de aprendizagem pessoal (não há certo e errado), com o objetivo de compartilhar "significados pessoais". O recurso de mapeamento conceitual pode ser usado em diversas situações e finalidades. Enquanto material didático, deve ser explicado pelo professor, complementando, assim, o que está sendo estudado, e tornando-se um bom instrumento para se compartilhar e "negociar" significados."
Seminário Integrador: atividade a partir da formação do dia 10/01 - manhã
Resumo referente ao texto "Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa"
Texto adaptado e atualizado em 1997 por Marco Antônio Moreira - Instituto de Física/ UFRGS

Lendo sobre os mapas conceituais, percebi algo, digamos, familiar: ao estudarmos, ou de alguma forma nos concentramos em alguma forma de troca/compartilhamento de informações, fazemos constantemente "mapas conceituais mentais" (esquemas mentais), pois esta é uma forma de processamento e organização que encontramos para as informações observadas, a fim de que possamos construir nosso conhecimento, nossa rede de informações. E esse processo, claro, está atravessado por nossas vivências, experiências prévias, conhecimentos adquiridos e "digeridos", reflexões anteriores que, em associação, geram uma nova percepção/idéia - creio que podemos entender assim. É realmente um processo dinâmico que faz parte de nossas vidas - dar um significado "pessoal" ao observado, ao estudado, ao experenciado, propiciando o crescimento e demonstrando um processo de aprendizagem. E nesse processo, realmente, não há certo e errado, pois é um processo especialmente subjetivo.
"A aprendizagem sem atribuição de significados pessoais, sem relação com o conhecimento preexistente, é mecânica, não significativa."

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

EAD na XIX SIC!

Sub-área: Educação
Sessão: Formação de Professores
Trabalho: “O impacto da multimídia sobre os alunos de EAD”
Data: 22/10/2007

O trabalho apresentado pela aluna e pesquisadora Bárbara Ávila, nessa Semana de Iniciação Científica, sob orientação da profa. Dra. Liane Tarouco, faz referência sobre a importância da multimídia como fator de suporte para os alunos da Educação a Distância. As ferramentas de multimídia fariam as vezes do professor, disponibilizando tutoriais (hipertextos), com o passo-a-passo para a utilização de recursos e funcionalidades. Entende-se que tais ferramentas se inserem em substituição ao suporte presencial, daí a idéia, um tanto polêmica, de ocupar o papel do professor.
A questão que se evidencia, então, para a pesquisadora, é sobre qual seria a efetividade dos recursos de multimídia no processo dos alunos! Abre-se então a questão aos alunos de especialização em Ead...
As ferramentas de multimídia, de qualquer forma, estão presentes no discurso dos alunos de Ead, como um fator que supre uma presença e ameniza a sensação de solidão do aluno distante. Sobre este sentimento, há uma atenção especial a ser dada, idéia colocada em Nunes, Fensterseifer e Azevedo (2004):
“O aluno distante não é um aluno comum. É um aluno que experencia um processo de ensino-aprendizagem peculiar, com características específicas. Ele está sozinho fisicamente, sua sala de aula está vazia. Além disso, sua interação com os colegas, com o tutor, com o professor e até mesmo com a aula expositiva tem um delay – necessita de um acesso, de uma escrita, de um telefonema. Há um entre, um espaço, um tempo de espera onde muita coisa acontece, dependendo das características pessoais do aluno, ao que o tutor tem de estar sensível. (...) (p. 39-46) .”
Talvez daí a importância da multimídia para tais alunos, do contato com a hipertextualização. No entanto, deve-se enfatizar a importância das ferramentas interativas e colaborativas nesse processo, como fóruns, chats, wikis, blogs, entre outros. Tudo isso modulado pela presença e intervenção fundamentais do Tutor em Ead, claro!

Referência:
Nunes, M.M.S., Fensterseifer, L. & Azevedo D.R. (2004). EAD – O tutor no curso de Especialização em Psicooncologia. In M.C. Muller, M.C.M. Barros & D.R. Azevedo. Psicooncologia e Interdisciplinaridade: uma experiência na educação a distância. 1 ed. (pp.39-46 ). Porto Alegre: EDIPUCRS.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Transformações do percurso...

Esse semestre sou tutora da interdisciplina de @rtesVisu@is, pólo de Alvorada! Tenho aprendido muito durante esse percurso, a partir de uma nova visão da expressão artística, e percebi isso através dos atendimentos online (skype) com algumas alunas... Elas ligavam para contar sobre a transformação que a proposta da interdisciplina gerou em suas vidas, na sua forma de enxergar as Artes e de lidar com ela em sala de aula com seus alunos! O que era uma dificuldade, passou a ser um desafio e uma oportunidade... de crescimento e de renovação em sua visão de mundo! Fiquei 'tocada' por esses testemunhos e me vi ali, percorrendo o mesmo caminho e as mesmas mudanças! Sempre gostei de artes, trabalhos manuais, desenho, obras de arte, exposições, e hoje, me dei conta de que apreciar a arte, é apreciar o humano, o peculiar, o subjetivo, e que isso sim é beleza! Nada é igual, e é no diferente e na singularidade que reside o 'especial'... a Arte congrega muitos sentidos e permite a expressão de todos, com liberdade e sem julgamentos! Por tudo isso, registro aqui, os textos das nossas queridas colegas e alunas Izolete e Bia Guterrez, como que representando as demais colegas a partir de um novo olhar das Artes Visuais! Nosso fórum do rooda, interdisciplina de Artes, também está riquíssimo! Abraço a todos, com carinho, e ao professor Bento!
Obs.: essa imagem foi compartilhada pela Magali, do pólo Alvorada, em nossa lista de discussão, apreciando a 'pintura' de Iman Maleki.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Marcadores, finalmente!

Marcadores são como pastas nas quais podemos organizar nossas postagens no blog! Podem ser definidos por 'temas', 'atividades', ou de outra forma, conforme a criatividade de cada um de nós e critérios já definidos. Podemos pensar em um 'mapa', pois ao clicarmos no marcador definido para uma postagem (entre outras), acessamos/visualizamos a região que compreende o tema escolhido (todas as referidas postagens etiquetadas com o marcador, em uma só tela) - um mapa tem várias regiões; um blog, diversos marcadores a serem criados e explorados. É uma forma muito interessante para a organização de um portfólio!!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Evidência & Argumento: 12 Homens e uma Sentença...

"Há evidências para culpá-lo, ou inocentá-lo... mas argumentos..." (12 Angry Men, 1957 - com Hery Fonda)
(...) Pensei nessa frase (invenção minha), pois creio que é uma questão importante que se destaca no filme, no meu ponto de vista – evidências, provas, existiam, tanto para inocentar o rapaz, quanto para culpá-lo, mas os argumentos utilizados para inocentá-lo foram mais fortes. Mais fortes porque traziam reflexões e questionamentos mais aprofundados, colocando em dúvida, realmente, as evidências/provas contrárias. E, ainda, foram mais defendidas, o que torna a idéia da inocência mais convincente, confiável e confortável. Portanto, os “argumentos fazem toda a diferença” (junto às evidências, claro), diante de tantas possibilidades e inferências. Talvez isso tenhamos de trazer para a nossa realidade e nosso trabalho no pead (afinal, vamos trabalhar com evidências e argumentos): boas evidências tem mais sentido junto a bons argumentos.
(...) Uma passagem do filme (entre tantas outras) que destaco e que apresenta uma evidência é o fato elencado por um dos jurados de que o rapaz, passado o pânico do ato cometido, retornou para casa três horas depois de ter matado o pai, para recolher a arma do crime. Interessantes argumentos foram levantados diante desta evidência – possivelmente, sendo o rapaz o assassino, ele não retornaria à cena do crime, tendo em vista que a faca que ele a pouco havia comprado estava no corpo, pessoas poderiam ter visto ou escutado algo, o corpo já poderia ter sido encontrado. E ainda, que alguém em pânico, para ter esse tipo de conduta, não condiz com a conduta fria de limpar as impressões digitais. Outra cena impactante: quando o ator principal insulta e enfrenta o personagem que foi o último a mudar seu voto (não lembro o nome) e este arremete em direção ao primeiro, gritando “vou matá-lo, vou matá-lo”, assim como fez o rapaz, segundo uma testemunha (evidência tão destacada no tribunal e pelos jurados). Creio que a situação, como um todo, é um bom argumento que sustenta e evidência da fala do rapaz momentos antes do crime.
(...) Pensei nessa frase (invenção minha), pois creio que é uma questão importante que se destaca no filme, no meu ponto de vista – evidências, provas, existiam, tanto para inocentar o rapaz, quanto para culpá-lo, mas os argumentos utilizados para inocentá-lo foram mais fortes. Mais fortes porque traziam reflexões e questionamentos mais aprofundados, colocando em dúvida, realmente, as evidências/provas contrárias. E, ainda, foram mais defendidas, o que torna a idéia da inocência mais convincente, confiável e confortável. Portanto, os “argumentos fazem toda a diferença” (junto às evidências, claro), diante de tantas possibilidades e inferências. Talvez isso tenhamos de trazer para a nossa realidade e nosso trabalho no pead (afinal, vamos trabalhar com evidências e argumentos): boas evidências tem mais sentido junto a bons argumentos.
(...) não dá para deixar de mencionar uma preciosidade do filme, para o entendimento do funcionamento de um grupo que, atravessado por sua própria realidade, sustenta (ou não) suas escolhas. O comportamento de uma pessoa, em grupo, também pode ser bem diferente do que individualmente, como vimos – no coletivo, o último a inocentar, era feroz e defendido; sozinho, sem a força do grupo, viu-se acuado, baixou a defesa e revelou o que estava por trás do seu funcionamento" (Fórum da Espead – grupo 3 - 25/09/2007).

Eis aqui um Portfólio!

Iniciamos nossas atividades no fórum da especialização com uma pergunta básica, que irá nos acompanhar durante todo o período de curso: o que é um portfólio? Uma coleção de registros, aprendizagens, processos... muitos aspectos importantes podem ser elencados, é só dar uma olhadinha lá no fórum, no rooda! A questão é que este será o fundamento sobre o qual construiremos as marcas dessa trajetória que teve inicio dia 11 de setembro de 2002. A seguir, deixo uma dessas marcar, uma "evidência" (idéia que será muito discutida daqui para frente) registrada lá, no nosso fórum - portfólio de aprendizagens!
"Oi, pessoal!Como escrever algo, sem retomar ou repetir o que já foi colocado neste fórum, não é mesmo! Está de peso!!!Cada reflexão, ou definição aqui escritas sobre portfólio, traz um aspecto importante deste recurso, enquanto registro de um caminho/processo individual e singular - de aprendizagens, reflexões, descobertas, pesquisas, atividades, novidades e argumentos sobre determinado foco, disciplina, tema. É importante ressaltar que tal registro pode ser interdisciplinar, promovendo um diálogo entre as construções do autor/aluno, mapeando de forma \'macro\' o seu percurso, o seu processo de aprendizagem. Outro aspecto que se evidencia, é o que a colega já trouxe, mas que vale a pena retomar: a meta-reflexão viabilizada pelo portfólio. O próprio autor/aluno pode ter uma visão da sua evolução e desenvolvimento a partir dos seus registros. E isso é muito importante para auto-estima e motivação de cada um. Fico pensando na inserção do portfólio nas nossas atividades, agora, promovendo um diálogo entre a especialização e nosso trabalho enquanto tutores, teoria e prática, muita, muita prática... creio que é um sentido que merece uma maior reflexão! O que vocês acham??Quanta produção rica vem por aí! Bjs!! (24/09/2007 - 18h18min)"